Conheça a Madressilva-coral - Lonicera sempervirens

 

Linda flor Madressilva-coral

Descubra tudo sobre essa linda trepadeira ornamental

A Madressilva-coral, Lonicera sempervirens também é conhecida como Madressilva Trompete e Madressilva Escarlate, é uma trepadeira muito popular, devido à sua beleza e perfume doce e intenso. Suas flores, apresentam uma coloração que varia entre vermelho e laranja e são extremamente atrativas para beija-flores e borboletas. 
Neste artigo, vamos apresentar tudo o que você precisa saber sobre a Madressilva-coral, desde sua origem até suas características e cuidados básicos para o cultivo.

desenvolvendo o dedo verde

A Madressilva-coral é muito versátil e pode ser usada em diversos ambientes, como em cercas, pergolados, treliças e arcos.

SOLO:

O solo ideal para a Madressilva-coral deve ser bem drenado, com boa aeração e permeabilidade. Deve ser fértil e rico em matéria orgânica para fornecer os nutrientes necessários à planta. Além disso, é importante que o solo apresente uma textura média, ou seja, nem muito argiloso, nem muito arenoso, para garantir uma boa retenção de água sem que ocorra encharcamento.
O pH do solo deve estar na faixa de 5,5 a 7 ou seja, levemente ácido a neutro, a planta não tolera solos muito alcalinos. Para garantir o pH adequado, pode-se fazer uma análise do solo antes do plantio e adicionar os corretivos necessários, como Calcário ou Sulfato de Alumínio.
No entanto, é importante lembrar que a Madressilva-coral é uma planta resistente e pode se adaptar a diferentes tipos de solo, desde que as condições básicas de drenagem e fertilidade sejam atendidas. A planta também pode tolerar períodos curtos de seca, mas prefere solos com boa umidade.
Por fim, é importante mencionar que a Madressilva-coral é uma planta de clima temperado a subtropical, e que prefere sol pleno ou meia-sombra. Portanto, é importante escolher um local adequado para o plantio, levando em consideração a incidência de luz solar na região.

REGAS: 

A rega adequada é fundamental para o crescimento e a floração da Madressilva-coral. Durante o primeiro ano após o plantio, é importante manter o solo úmido, mas sem encharcar. Depois desse período, a planta se torna mais resistente à seca e pode ser regada com menos frequência.
A frequência das regas vai depender das condições climáticas e do tipo de solo. É importante lembrar que o excesso de água pode ser prejudicial à planta, favorecendo o aparecimento de doenças fúngicas e apodrecimento das raízes.
Além disso, a umidade do solo é um fator crucial para a saúde da Madressilva-coral. Esse tipo de planta prefere solos bem drenados e ricos em matéria orgânica. Em solos muito compactos e com pouca drenagem, a planta pode sofrer com o acúmulo de água nas raízes, o que pode levar ao apodrecimento e morte da planta.
Para manter a umidade do solo adequada, é possível utilizar técnicas como a cobertura morta, que consiste em cobrir o solo ao redor da planta com uma camada de matéria orgânica, como folhas secas ou casca de pinus. Essa técnica ajuda a manter a umidade do solo, reduzir a evaporação e controlar o crescimento de ervas daninhas.

TEMPERATURA E LUMINOSIDADE:

Em termos de temperatura, a Madressilva-coral prefere um clima temperado, com temperaturas médias entre 18°C e 24°C. Embora a planta possa tolerar condições mais quentes ou frias, o ideal é evitar extremos de temperatura. Em regiões mais quentes, é aconselhável plantar essa trepadeira em áreas parcialmente sombreadas para protegê-la do sol intenso.
Em relação à luminosidade, ela prospera melhor em áreas com boa exposição solar, mas pode tolerar sombra parcial em dias quentes. É importante lembrar que a planta precisa de luz solar suficiente para florescer, então é recomendado plantá-la em áreas que recebam pelo menos seis horas de sol por dia.

ADUBAÇÃO:

Antes de falar sobre a adubação em si, é importante entender que a Madressilva-coral é uma planta rústica e resistente, e que geralmente não exige grandes quantidades de adubo. O excesso de nutrientes pode, inclusive, prejudicar o desenvolvimento da planta.
O ideal é que a adubação seja feita de forma equilibrada e com um intervalo mínimo de três meses entre uma aplicação e outra. 
Para adubação química, é recomendado utilizar fertilizantes com NPK equilibrado, com proporção de 10-10-10 ou 4-14-8, por exemplo. A quantidade a ser aplicada varia de acordo com o tamanho da planta e com o tipo de fertilizante utilizado, seguindo sempre as instruções do fabricante.
Outra opção é a adubação orgânica, que é mais sustentável e pode ser feita com compostos orgânicos, como esterco curtido, húmus de minhoca e torta de mamona. A vantagem da adubação orgânica é que ela libera os nutrientes aos poucos, o que reduz a chance de sobrecarregar a planta.

PODAS: 

A Madressilva-coral, é uma planta lenhosa que cresce vigorosamente e pode ser cultivada como trepadeira ou arbusto. Para manter uma planta saudável e com uma forma adequada, é essencial realizar podas regulares.
Estas podas têm como objetivo controlar o tamanho e a forma da planta, estimular o crescimento de novos brotos e flores, e remover galhos mortos ou doentes. A melhor época para realizar a poda é durante o inverno, quando a planta está dormente. No entanto, também é possível podar durante o verão, após a floração, se for necessário.
Existem dois tipos de poda que podem ser feitas na Madressilva-coral: a poda de formação e a poda de manutenção. A poda de formação é feita no primeiro ano de cultivo da planta, com o objetivo de criar uma estrutura forte e adequada para o crescimento futuro. Já a poda de manutenção é realizada anualmente para manter a forma e o tamanho da planta.
Ao realizar a poda de manutenção, é importante cortar os ramos mais antigos e doentes na base da planta. Além disso, é possível realizar uma poda de limpeza, removendo ramos que estão crescendo para dentro da planta ou em direção a estruturas próximas, como telhados ou paredes.
Para obter um bom resultado na poda, é importante utilizar ferramentas limpas e afiadas, para evitar danos à planta. É possível utilizar tesouras de poda↗, serras ou podadores de cabo longo, dependendo do tamanho dos ramos a serem cortados.
A poda também é uma forma de evitar a proliferação de doenças, com uma poda adequada, a Madressilva-coral pode ser mantida saudável e bonita por muitos anos. Além disso, a poda regular também pode estimular a planta a produzir mais flores, tornando-a ainda mais atraente.

PRAGAS E DOENÇAS: 

A Madressilva-coral, é uma planta resistente e com poucos problemas fitossanitários, mas ainda assim pode sofrer com a incidência de algumas pragas e doenças. Por isso, é importante estar atento e saber como combatê-las.
Entre as pragas que podem atacar a Madressilva-coral, estão os Pulgões, Cochonilhas e Ácaros. Esses insetos sugadores de seiva podem enfraquecer a planta e prejudicar seu desenvolvimento. Para combatê-los, é possível fazer uso de inseticidas naturais ou químicos, mas sempre com cautela e seguindo as instruções do fabricante.
Já entre as doenças que podem afetar a Madressilva-coral, podemos citar a Ferrugem, Oídio e a Podridão da Raiz. Essas doenças podem ser favorecidas pela falta de ventilação, excesso de umidade e pouca exposição solar. A prevenção é a melhor forma de evitar essas doenças, mantendo a planta em um local com boa ventilação e evitando o excesso de água.
Caso a planta já esteja infectada, é possível fazer uso de fungicidas específicos para cada tipo de doença. Além disso, é importante remover as partes infectadas da planta e descartá-las corretamente.
Com esses cuidados, é possível manter a Madressilva-coral saudável e livre de pragas e doenças, garantindo um belo cultivo no seu jardim.
Exemplos de inseticidas naturais que podem ajudar no combate a Pulgões, Cochonilhas e Ácaros na sua Madressilva-coral:
  • Óleo de Neem: o Óleo de Neem↗ é extraído das sementes da Árvore de Neem e pode ser utilizado para combater Pulgões e Cochonilhas e controlar Ácaros.
  • Sabão de potássio: o sabão de potássio é um produto natural que pode ser utilizado como inseticida e fungicida. Ele é eficaz no controle de Pulgões e Ácaros, agindo como um detergente e removendo a camada protetora que os insetos possuem, levando à sua desidratação e morte.
  • Calda de fumo: a calda de fumo é uma mistura de tabaco e água que pode ser utilizada para controlar Pulgões, Cochonilhas e Ácaros. Ela age como um inseticida natural, afetando o sistema nervoso dos insetos e levando à sua morte.
  • Extrato de alho: o extrato de alho pode ser utilizado como inseticida natural no controle de Pulgões e Ácaros. Ele age como um repelente natural, afastando os insetos da planta e impedindo que eles se alimentem.
  • Extrato de pimenta: o extrato de pimenta pode ser utilizado como inseticida natural no controle de Pulgões, Cochonilhas e Ácaros. Ele age como um repelente natural, afastando os insetos da planta e impedindo que eles se alimentem.
É importante lembrar, que mesmo os inseticidas sendo naturais, recomenda-se usar com cautela, sem exageros. 

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PROPAGAÇÃO:

A Madressilva-coral, pode ser propagada de diversas formas, incluindo por sementes, estaquia e alporquia.
A propagação por sementes é uma opção, mas pode levar mais tempo e ser menos eficiente do que outras formas de propagação. As sementes podem ser colhidas diretamente da planta após a floração e semeadas em solo previamente preparado e bem drenado. As mudas germinadas devem ser mantidas protegidas do sol direto e irrigadas regularmente.
A propagação por estaquia é uma opção mais rápida e eficiente do que a propagação por sementes. As estacas podem ser retiradas da planta-mãe durante o período de crescimento ativo, preferencialmente na primavera. A parte cortada da estaca deve ter pelo menos duas folhas e deve ser plantada em um substrato de enraizamento, mantendo-se úmido até que as raízes se desenvolvam.
A propagação por alporquia é outra opção que pode ser realizada durante o período de crescimento ativo. Para alporquia, uma parte da planta-mãe é enterrada em solo úmido e mantida protegida da luz direta do sol. Após algumas semanas, novas raízes irão crescer na parte enterrada, que pode então ser cortada e transplantada como uma nova planta.
Independentemente do método escolhido, é importante fornecer as condições ideais de solo, temperatura e umidade para o enraizamento e crescimento saudável das novas plantas.

USO PAISAGÍSTICO:

A Madressilva-coral, é uma planta bastante versátil e que pode ser utilizada de diversas formas na paisagem. Ela é muito popular em jardins e pode ser usada como trepadeira, arbusto ou cerca viva.
Quando utilizada como trepadeira, ela pode ser conduzida em grades, paredes ou pergolados, proporcionando uma bela decoração. Além disso, é possível criar belas combinações com outras plantas e flores, como a Jasmim, as Rosas↗ ou a Lavanda.
Já como arbusto, pode ser utilizada em maciços ou em bordaduras de canteiros, trazendo um toque de cor e textura para o jardim. A planta também é bastante atraente para os pássaros e borboletas, o que contribui para a biodiversidade do ambiente.
Como cerca viva, pode ser utilizada para delimitar espaços, garantir a privacidade ou como quebra-vento. Nesse caso, é importante realizar uma poda regular para mantê-la sempre densa e com uma boa aparência.

CURIOSIDADES:

A Madressilva-coral é originária da América do Norte, onde é considerada uma planta nativa em muitas regiões. Ela é especialmente comum na costa leste dos Estados Unidos.
Acredita-se que a Madressilva-coral era uma das plantas favoritas do famoso naturalista americano Henry David Thoreau, que escreveu sobre ela em seu livro Walden.
As flores da Madressilva-coral são altamente atraentes para beija-flores, que as visitam regularmente para se alimentar do néctar. Isso faz com que a planta seja uma excelente opção para jardins que visam atrair beija-flores.
Na mitologia grega, a Madressilva é associada à deusa do amor, Afrodite. Segundo a lenda, o herói grego Leandro usou a Madressilva como guia para atravessar o estreito de Dardanelos e encontrar sua amada Hero. Desde então, a Madressilva tornou-se um símbolo do amor e da paixão.

Imagens da Madressilva-coral, Lonicera sempervirens:

Madressilva-coral

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